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domingo, 30 de maio de 2010

Schwere Feldhaubitze 150 mm

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O Schwere Feldhaubitze 150 mm 13 (15 cm sFH 13), fabricado pelas empresas Krupp (2.676), Rheinmettal (733) e uma quantidade desconhecida pela empresa Spandau no período de 1913 à 1918, foi um canhão de campo pesado usado pelo Exército Alemão durante todo o período da guerra. Robusto e confiável proporcionou aos Alemães uma importante vantagem no início da guerra, pois os exércitos inimigos não possuiriam nenhuma arma desta categoria até o final do ano de 1915. Foi o primeiro modelo de obus pesado a ser equipado com um escudo frontal. Usado para o fogo de barragem, sua guarnição era composta de seis soldados mais o comandante.

Calibre: 149,7 mm
Comprimento: 2,54 m
Comprimento do Cano: 2,09 m
Peso: 2.250 kg
Peso do Projétil: 42 kg
Alcance Efetivo: 8.600 m
Cadência de Tiro: 3 p/min
Velocidade do Projétil: 381 m/s
Ângulo de Tiro: –4º à 45º, Transversal: 9º

A7V

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Único tanque alemão produzido em série durante a Guerra, o A7V SturmPanzer-Kraftwagen entrou em combate apenas no final da guerra, em 1918, no período de março à outubro.Os Britânicos os apelidaram de “The Moving Fortres (Fortaleza Móvel)” devido à forma de seu casco; já os soldados Alemães o chamavam de “Monster”. Seu projeto ficou a cargo do capitão da reserva e engenheiro Joseph Vollmer e foram construídos pela Daimler-Motoren Gesellschaft. A tripulação era formada por 18 homens: Comandante, motorista, mecânico, mecânico/sinaleiro e doze soldados de infantaria (seis metralhadores e seis carregadores) e dois artilheiros para o canhão de 57 mm. Equipado com dois motores Daimler de 100hp/4cc, atingia uma velocidade máxima em estradas de 16 km/h, relativamente rápida comparado aos demais tanques da época. Porém sua capacidade de locomoção caia drasticamente quando se deslocava em terrenos off-r ad, com grandes chances de ficar preso em trincheiras, valas e terrenos com muita lama. Isto se devia a pouca distância entre o solo e seu chassi (40 mm) , seu design frontal e a largura de suas lagartas que eram muito curtas para seu tamanho. Outro agravante era que o motorista não tinha uma ampla visão, tendo um ponto cego em torno de 10 metros à frente do tanque. Seus pontos fortes eram: blindagem, o poder de fogo e a alta velocidade em terrenos abertos. O A7V foi usado pela primeira vez em combate no dia 21 de março de 1918 quando cinco tanques, sob o comando do Hauptmann Greiff, foram mobilizados ao norte do Canal St. Quentin. Três sofreram falhas mecânicas antes do início do combate, mas os dois restantes ajudaram a impedir um avanço britânico na área. Os A7V protagonizaram a primeira batalha entre tanques na história. Este embate ocorreu no dia 24 de abril de 1918 perto de Villers-Bretonneux/França, quando três A7V entraram em combate contra três Mark IV Ingleses resultando danos nos tanques de ambos os lados. Devido ao pequeno número de unidades produzidas (21) teve pouca influência no curso do conflito.

Peso: 30.000 kg
Comprimento: 7,34 m
Largura: 3,06 m
Altura: 3,35 m
Blindagem: 5-30 mm
Armamento Principal: 01 Canhão de 57mm, Cockerill-Nordenfelt
Armamento Secundário: 06 metralhadoras MG08/15 de 7,92mm
Autonomia: 60/70 km (estrada) - 30/35 km(off-road)

domingo, 23 de maio de 2010

Stiehlhandgranate

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 Utilizada pelo Exército Alemão, a Stielhandgranate foi introduzida em 1915 e seu projeto desenvolvido ao longo da guerra. Seu nome é devido a haste de madeira que tinha para aumentar a distância de arremesso. Por sua aparência foi apelidada pelos soldados Britânicos de “potato masher” (espremedor de batatas); é uma das armas de infantaria mais emblemáticas do século XX. Sua explosão ocorria após 3,5-7 segundos de seu acionamento. Seu explosivo era composto de: pólvora, perclorato de potássio, alumínio em pó e nitrato de bário, com uma raio de ação de 5m. Usada principalmente para ação de ataque era muito eficaz para eliminar defensores em pequenas seções nas trincheiras. Podiam ser  feitos “pacotes” com várias granadas e utilizadas para neutralizarem casamatas, bunkers entre outros tipos de fortificações. Esta arma foi muito utilizada pelas tropas de elite Alemãs, os Sturmtruppen, no assalto às trincheiras, provando ser uma combinação mortal para seus inimigos.

CARACTERÍSTICAS:
Peso: 480 g
Comprimento: 356 mm
Peso  do Explosivo: 165 g
Alcance: Era lançada a uma distância de até 30m

Minenwerfer

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O Minenwerfer (lançador de minas) é uma classe de morteiros de curto alcance usados extensivamente durante a Primeira Guerra Mundial pelo exército alemão. Eram utilizados por tropas de engenheiros para destruir obstáculos como bunkers e linhas de arame farpado, os quais a artilharia de longo alcance, devido sua imprecisão, não destruíam. Os primeiros modelos eram simples, porém eficientes; compostos por um tubo de aço presos a uma armação leve, também de aço. A bomba era equipada com uma espoleta “All Ways” (qualquer direção) de modo que, independente da maneira como cairia, ela detonava ao impacto da queda. estes modelos simples, carregados pela culatra, logo, ao final de 1914 deram lugar a armas mais aprimoradas com sistema de recuo, conteiras, rodas, etc. Nesta linha foram produzidos os modelos: Leichter Minenwerfer de 75,8 mm, Mittlerer Minenwerfer de 107mm, Schwerer Minenwerfer de 250mm e também uma versão de 308 mm chamado de Sehr Schwerer Minenwerfer. O Minenwerfer era mais barato de fabricar, custando apenas um sétimo do preço de uma arma de artilharia, e suas munições também eram mais baratas. Uma vez que a velocidade inicial e, portanto, de choque de queima dos Minenwerfer era baixa, uma variedade de explosivos que geralmente seriam impróprias para o uso de artilharia foram utilizados por ele. Normalmente, os explosivos usados nos projéteis foram o nitrato de amônio-carbono. No entanto a sensibilidade dos explosivos fez com que detonassem, ocasionalmente, dentro dos tubos; houve um grande número destes incidentes, um dos quais causando a morte de Karl Völler, designer chefe da Rheinmetall em 1916. Esses problemas, no entanto, acabaram sendo superados. 

LEICHTER MINENWERFER 75,8 mm:
Peso: 147 kg
Peso do Projétil: 4,6 kg
Comprimento do Cano: 235 mm
Ângulo de Elevação: 45º à 78º
Ângulo Transversal: 7º
Velocidade de Projétil: 90 m/s
Alcance: 300 m (Efetivo) - 1.300 m (Máximo)

MITTLERER MINENWERFER 107 mm:
Peso: 483 kg
Peso do Projétil: 50 kg
Comprimento: 765 mm
Comprimento do Cano: 646 mm
Ângulo de Elevação: 45º à 90º
Ângulo Transversal: 25º
Velocidade Projétil: 200 m/s
Alcance: 300 m (Efetivo) - 1.600 m (Máximo)

SCHWERER MINENWERFER 205 mm:
Peso: 768 kg
Peso do projétil: 97 kg
Comprimento: 1.250 mm
Comprimento do Cano: 750 mm
Ângulo de Elevação: 45º à 75º
Ângulo Transversal: 12º
Velocidade de Projétil: 200 m/s
Alcance: 540 m (Efetivo) - 970 m (Máximo)

MG08

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A Maschinengewehr-08 foi a metralhadora padrão do Exército Alemão durante a Guerra. Sendo uma cópia quase idêntica da metralhadora inventada por Hiram Maxim, em 1884, a MG08 é também conhecida por Maxim Alemã e Maxim MG08. Foi produzida pela Deutsche Waffen und Munitionsfabriken em Berlim e pelo Arsenal do Estado em Spandau, por isso também são conhecidas por DWM MG08 e Spandau MG08. Podia atingir uma cadência de tiro de 400 p/min, usando cintas de tecido, cada uma com 250 cartuchos de 7,92 mm. O fogo sustentado podia produzir-lhe um superaquecimento, que era minorizado através do arrefecimento a líquido, usando uma mangueira que envolvia o cano e que continha cerca de 4,5 litros de água. Montada em um tripé, era transportada em carros ou, em combate, nos ombros dos militares como se fosse uma maca. No início da guerra já estavam disponíveis nas unidades de combate cerca de 12.000 MG08, com 200 unidades produzidas por mês. À medida que a guerra avançava, a produção foi aumentada para 3.000 armas por mês, em 1916, e 14.400 por mês em 1917. Depois de desenvolvidas as suas variantes mais ligeiras, a MG08 original, passou a ser designada sMG08 (Schwere Maschinengewehr 08 - Metralhadora pesada 08). Tem a fama de ser a arma que matou mais pessoas em toda a história; certamente foi a arma mais mortífera da primeira Guerra Mundial. Fabricada em grandes quantidades e usadas amplamente pelo exército Alemão, sendo sua metralhadora padrão durante todo o conflito. Tinha apenas o inconveniente de ser bastante pesada o que dificultava seu deslocamento. Também foi utilizada como arma anti-aérea.

Peso: 69 kg (c/ água)
Alcance Efetivo: 2.000 m
Alcance Máximo: 3.658 m
Velocidade do Projétil: 815 m/s
Comprimento: 1.190 mm
Comprimento do Cano: 721 mm

Renault FT17

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O Renault FT 17, Automitrailleuse à Chenille Renault FT 1917 Modéle, era um tanque francês leve com design moderno, que está entre os projetos de tanque mais revolucionários e influentes da história. Seu projeto foi desenvolvido por Louis Renault e sua equipe, em especial o talentoso projetista Rodolphe Ernst-Metzmaier, surgindo uma extraordinária máquina que foi estudada, fabricada em série e posta em serviço com uma incrível rapidez. Os ensaios de testes com os protótipos começaram em abril de 1917, cinco meses após seus desenhos terem sidos elaborados. Seu batismo de fogo se deu em 31 de maio de 1918 e seu emprego em massa ocorreu em 18 de julho, quando o General Mangin lançou uma grande ofensiva em Villers-Cotterêts, com 300 carros de combate Renault FT-17 apoiados por 600 aviões, sem preparação de fogo de artilharia, sendo uma das primeiras ofensivas vitoriosas que culminaram com a derrocada alemã em 11 de novembro de 1918, confirmando desta forma a importância que os carros de combate teriam nos combates futuros. Um general alemão chegou a afirmar que a derrota das tropas alemãs na frente ocidental se deveu ao "general tanque". Foi um carro revolucionário por: ser o primeiro tanque a possuir uma torre com giro de 360º, que era armada com um canhão Puteaux de 37mm ou uma metralhadora Hotchkiss de 7,92mm, ter uma arquitetura de construção com o motor na parte traseira, torre central, sistema de direção à frente e fabricado com técnicas de produção em série. Até o final da guerra estima-se que foram produzidas 4.000 unidades; destas, foram entregues ao Exército Francês 3.177, ao Exército Americano 514 e 03 unidades para o Exército Italiano. A produção foi repartida entre diversos construtores como: Berliet, Delaunay-Belleville, Renault, Somua e Fichet (esta última uma fabricante de cofres).

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 4,95 m
Altura: 2,13 m
Largura: 1,73 m
Peso: 6.700 kg
Blindagem: 6-22 mm
Tripulação: 02 - Comandante e Motorista
Motor: Renault 4 cilindros, 35hp
Velocidade Máxima: 8 km/h
Autonomia: 65 km

sábado, 15 de maio de 2010

Perino M1908

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Projetada em 1901 por Giuseppe Perino foi a primeira arma automática de design Italiano e ainda hoje admirada por suas muitas características avançadas.  Na foto acima o soldado Italiano está a usando sem o tripé que acredito ser apenas figuração, pois usá-la desta maneira é praticamente  impraticável. Um de seus defeitos era sua cinta de alimentação que devia ter seus cartuchos disparados retirados manualmente e depois novamente carregada com novos. Apesar de sua boa qualidade foram usadas em quantidades limitadas pelo exército Italiano.

Calibre: 6,5 mm
Peso: 17 kg
Cadência de Tiro: 450 p/min
Alimentação: Cinta ou Tira de Metal c/ 25 cartuchos

domingo, 9 de maio de 2010

Steyr-Mannlicher M1895

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Desenhada pelo austríaco Ferdinand Ritter Vonn Mannlicher, foi utilizada pelo Exército Austro-húngaro. Mais de 3 milhões destas armas foram fabricadas no período de 1895 à 1918 pela fábrica Steyr-Mannlicher. Eram considerados consideravelmente fortes e precisos e com uma alta cadência de fogo; porém  sensíveis a lama e sujeira, ambiente que imperava nos campos de batalha da Europa.

Calibre: 8 mm
Peso: 3,80 kg - M95/30: 3,36 kg
Comprimento:1.272 mm - M95/30: 1.000 mm
Comprimento Cano: 765 mm - M95/30: 480 mm
Alimentação: Clip com 5 cartuchos

Rumpler C1

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Monomotor Alemão biplano com dois lugares (piloto e observador/artilheiro) fabricado de 1915 à 1917 com design de Eduard Rumpler. O Rumpler C1 entrou em serviço à partir de 1915 participando ativamente das operações até o final do conflito em 1918. Utilizado na Frente Ocidental, Frente Oriental, Balcãs e Palestina. Sua função era a de reconhecimento e apoio as tropas terrestres, como também para treinamento de novos pilotos.

CARACTERÍSTICAS:
Motor: Mercedes D.III, 160hp e Opel As.III Argus, 180hp
Comprimento: 7,85 m
Altura: 3,07 m
Envergadura: 12,15 m
Peso: 793 kg
Velocidade Máxima: 152 km/h
Autonomia: 600 km
Teto: 5.050 m
Armamento: 02 Metralhadoras de 7,92mm (piloto e observador) e 10 x 10kg de bombas

sábado, 8 de maio de 2010

SMS Moltke

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Foi o navio líder da classe homônima de cruzadores de batalha da Marinha Imperial Alemã (além dele foi construído SMS Goeben), batizado em homenagem ao Marechal de Campo Helmuth Von Moltke, chefe do Estado Maior Prussiano nos meados do século XIX. Sua construção foi realizada pelo estaleiro Blohm & Voss em Hamburgo no período de 07/12/1908 à 07/04/2010. Comparado com seus rivais Britânicos da classe Idefatigable, o Moltke era significativamente maior e mais protegido. Participou da maioria das incursões navais conduzidas pela Marinha Imperial Alemã durante a guerra, inclusive na batalhas de Dogger Bank, Jutlândia, Golfo de Riga e da Operação Álbion no Mar Báltico. Participou também em operações de bombardeamento da costa Inglesa contra as cidades de: Yarmouth, Scarborough, Hartlepool e Whitby.O Moltke foi danificado várias vezes durante a guerra: recebeu tiros de grosso calibre na batalha da Jutlândia e foi torpedeado duas vezes pelos submarinos britânicos enquanto avançava com a frota Alemã. Ao final da Guerra o navio foi confinado em Scapa Flow enquanto aguardava a decisão dos Aliados sobre o destino da frota alemã. Em 21 de junho de 1919, o contra-almirante Ludwig von Reuter ordenou o afundamento de toda a frota, temendo que os navios alemães cairiam nas mãos dos britânicos após a assinatura do Tratado de Versalhes.

CARACTERÍSTICAS:
Tripulação: 43 Oficiais + 1.010 Marinheiros
Comprimento: 186,60 m
Largura: 29,50 m
Calado: 9,19 m
Velocidade Máxima: 52 km/h
Autonomia: 4.120 milhas náuticas

Propulsão: Dois eixos com 04 hélices de 3,74m cada, impulsionadas por turbinas à vapor Parsons c/ 52.000 hp que eram alimentadas por 24 caldeiras.

Armamento: 10 Canhões de 280mm em cinco torres gêmeas, 12 canhões de 155mm, 12 canhões de 88mm e 04 tubos de torpedo.

Blindagem: 270mm no casco lateral, 50mm no deck, 150mm nas casamatas, 80-350mm nas torres.

domingo, 2 de maio de 2010

Schwarlose MG M07/12

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Desenhada por  Wilhelm Andreas Schwarzlose na Alemanha, em 1902, teve seus direitos de fabricação comprados pela fábrica Austríaca Steyr  em 1905. O Império Austro-Húngaro, Infantaria e Cavalaria, a adotou em 1907, o resto das forças armadas em 1914. Foi a metralhadora padrão das forças armadas Austro-húngaras durante o conflito. Sua operação era feita por 03 soldados: comandante, geralmente um suboficial, um artilheiro que também era responsável por carregar a arma e um terceiro soldado responsável pala munição e o tripé. Além de uma arma de campo também foi utilizada em navios e como arma-antiaérea, como na imagem, que foi montada em uma roda de carroça para que pudesse atirar em qualquer direção. Seu sistema de ação era o de “recuo livre retardado” que limitava seu alcance efetivo a 1.000 metros, pois, com esse sistema, seu cano era mais curto que suas similares. Era possível utilizar em sua câmara projéteis de calibre 7,92 mm (Alemão) e 6,5 mm (Holandês).

Calibre: 8 mm
Peso: 22,40 kg
Comprimento: 1.070 mm
Comprimento Cano: 525 mm
Cadência de Tiro: 400-580 p/min
Velocidade do Projétil: 618 m/s
Alcance Máximo: 4.000 m
Alimentação: Cinto Têxtil com 250 cartuchos

Steyr M1912

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A pistola semi-automática Steyr M1912 (também conhecida como Steyr-Hahn) foi desenvolvida para o exército Austro-húngaro em 1911 pela empresa austríaca Steyr Mannlincher com design de Karl Krnka.  Inicialmente ignoradas pelo Exército regular foram adotadas pelo Landswehr (Unidades reservas do exército Austríaco). Resistente e com um sistema operacional bastante confiável adaptou-se bem as condições precárias das trincheiras, merecendo um melhor reconhecimento do que lhe foi atribuída durante a guerra. Em 1916 um pequeno número de pistolas, designadas como 'Repetierpistole M1912/P16”, foram feitas com uma área de alimentação alargada com capacidade para um pente com 16 cartuchos. Esta pistola também foi equipada com um suporte de madeira (imagem acima).

Calibre: 9 mm
Peso: 1,02 kg
Comprimento: 216 mm
Velocidade Projétil: 385 m/s
Alimentação: Pente c/ 08 cartuchos

Pulemyot Maxima M1910

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Variante Russa da metralhadora Maxim produzida a partir de 1910 com calibre adaptado ao cartucho de 7,62 mm soviético. Foram feitas melhorias em seu mecanismo de alimentação, que foi fabricado em chapa de aço e se caracterizava por uma abertura para enchimento na parte superior, através da qual a água, neve e outros meios de arrefecimento podiam ser aplicados rapidamente. A M1910, modelo Sokolov, caracterizou-se pela cauda em forma de U, que foi usada para arrastar a arma montada através do campo de batalha em suas próprias rodas e proporcionava uma base de tiro horizontal e giratória. Esta cauda podia ser dobrada para baixo e para frente possibilitando seu uso nas trincheiras; sua base também podia ser removida. Também possuía um escudo blindado, que, muitas vezes, era descartado pelos soldados para aliviar o peso da arma (escudo pesava 9 kg) e torná-la menos visível no campo de batalha. Para maior mobilidade eram transportadas em Tatschankas, carroças puxadas por cavalos  (como a capturadas pelos Alemães na foto acima). Provou ser muito confiável e resistente em combate.

Peso: 64,30 kg
Comprimento: 1.067 mm
Comprimento do Cano: 605 mm
Operação: Recuo curto resfriada a água
Cadência de Tiro: 250-300 p/min (Teórica: 500-600)
Velocidade do Projétil: 720 m/s
Alcance Efetivo: 1.100 m
Alcance Máximo: 3.500 m
Alimentação: Cinta (material têxtil) c/ 250 cartuchos

Villar Perosa

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A Villar Perosa M1915 foi desenvolvida pelas Officini de Villar Perosa, originalmente para ser operada pelos segundos tripulantes/observadores das aeronaves militares. Alguns a consideram como sendo a primeira sub-metralhadora do mundo. Na prática, consistia em duas armas independentes acopladas; cada uma com seu cano, mecanismo de tiro e carregador próprios. Como foi originalmente desenhada para ser operada a partir de aviões tinha uma alta cadência de tiro, em torno de 1.200 disparos por minuto; isso se devia a um ferrolho muito leve e carregadores montados verticalmente, que alimentavam os cartuchos tanto por meio da mola como da gravidade. Como seu calibre era de 9 mm, não era suficientemente poderosa para abater as aeronaves inimigas que se tornavam cada vez mais resistentes com o decorrer da guerra, além disso o alcance era insuficiente. Devido a isso passou a ser atribuída as tropas terrestres à partir de 1916 sendo utilizada pela primeira vez na 12ª Batalha de Isonzo. Com o seu baixo peso, comprimento reduzido e elevada cadência de tiro, podia ser utilizada facilmente no assalto a trincheiras. No entanto, o Exército Italiano considerou-a inicialmente uma arma de defesa, equipando-a com um escudo blindado e tripé. Mais tarde, a Infantaria aprendeu, aos poucos, a utilizá-la como arma de assalto. Em 1917, as unidades de Arditi (Comandos) do Exército Italiano começaram a utilizar as Villar Perosa de forma agressiva, como uma verdadeira sub-metralhadora. Para tal, tornaram-na mais portátil, retirando-lhe o pesado escudo blindado e acrescentando-lhe uma coronha de madeira. Podia ser levada a bandoleira e também instalada em um bipé. A elevada cadência de tiro tornava difícil o disparo de rajadas curtas em movimento, usando-se, preferencialmente, o método de disparar todas os projéteis do carregador até este ficar vazio.

Calibre: 9 mm Glisenti
Peso: 6,25 kg (versão portátil)
Alcance Efetivo: 120 m
Alcance Máximo: 2.000 m
Velocidade do Projétil: 320 m/s
Comprimento: 533 mm
Comprimento do Cano: 279 mm
Alimentação: 02 carregadores c/ 25 cartuchos cada